E aí, bora?



É fato que o ano está mais perto de terminar com um vice do que com o título brasileiro. É uma decepção? Sem dúvidas. Mas vamos pensar mais a frente.

É nítido que Dorival deu novo ânimo a essa equipe. Isso inclusive ocorre com muita frequência nos clubes que optam pela troca de comando. Com a chegada de um novo treinador, os times sempre renovam os ânimos e melhoram o seu rendimento, mesmo que isso dure poucas rodadas.

Temos que deixar nosso agradecimento ao Dorival. Independentemente de título ou não, ele trouxe mudanças e fez esse time tomar rumo novamente. Pena que tarde demais, mas não por culpa dele.

De qualquer forma, o momento agora é de pensar em 2019. Eu agradeço de coração o Dorival, mas nossa relação não pode virar o ano. É hora de focar lá no sul, em Porto Alegre. Nosso comandante ideal está lá.

Renato Gaúcho já nos recusou uma vez. Eu não sei se recusaria novamente. Afinal, treinar o Flamengo é um sonho do mesmo e não é sempre que um técnico é tão desejado pelo rubro-negro como ele tem sido. Recusar os convites de forma recorrente atrapalharia seus planos de um dia treinar o clube em que se sagrou campeão brasileiro e da Copa do Brasil nos tempos de jogador.

Mas creio que a vinda dele depende muito da situação do Grêmio ao final do campeonato. Caso o tricolor gaúcho não fique no G-4, penso eu que Renato possa ficar receoso de largar seu tão amado clube tendo em vista a decisão que já irão enfrentar em janeiro, pela pré-libertadores. De repente, a classificação do Grêmio pra fase de grupos de forma direta é o passaporte pro Ninho do Urubu. 

Então, torçamos para que o Grêmio termine no G-4. Acredito que dessa forma a chance será grande de termos um técnico campeão da América e que sabe muito bem o que é Flamengo.

Ps: O Vitória já deve chegar na última rodada rebaixado, pessoal. Deixa o Palmeiras afundar o Vasco e segue o baile aí.

Abração,
Gabriel Miranda

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