Os Reds controlaram o jogo do início ao fim, sem correr muito perigo, ainda mais no primeiro tempo. Nos 45 minutos iniciais, o Brighton finalizou apenas uma vez aos 5 minutos com Knockaert, mas sem muito perigo. A proposta dos Seagulls era justamente esticar bolas na direita para o ala francês, porém não tiveram sucesso. Só deu Liverpool, que ainda teve um pênalti a seu favor não marcado pelo árbitro.
Os comandados de Klopp inicialmente encontraram dificuldades, pois a opção de tentar jogadas pelo meio não vinha dando certo e estava claro que a chave era aproveitar melhor os avanços de seus laterais, principalmente os de Robertson.
Foi explorando os lados do campo que Firmino quase abriu o placar após cabeçada defendida de forma espetacular por Ryan. Arnold, em cobrança de falta, também levou perigo ao acertar o travessão do goleiro australiano. Sadio Mané, mesmo não tendo feito uma partida em seu nível habitual, também teve sua chance, chutando pra fora. Foi então que, após cochilada de Bissouma na intermediária, Milner roubou e passou a bola para Firmino, que deu primorosa assistência para Mohamed Salah bater de canhota no canto direito do goleiro Ryan. Segundo gol do ''Egyptian King'' em três jogos no campeonato.
Mesmo após o gol, os Seagulls pouco ameaçaram e o jogo foi pro intervalo com o Brighton tendo finalizado apenas uma vez.
Na volta, a equipe de Chris Hughton voltou mais ligada, organizada e atacando um pouco mais, tendo levado perigo no máximo duas vezes, uma delas no finalzinho onde Alisson defendeu cabeçada de Gross à queima roupa. Fora isso, o Liverpool manteve o controle durante a segunda etapa, tendo sido mais ameaçado nos últimos 20 minutos, onde viu o volume de jogo do Brighton aumentar ao ponto de Klopp colocar Henderson, volante de ofício, no lugar de Keita, que teve outra boa atuação. Com isso, Wijnaldum que foi o grande nome da partida, tendo acertado 75 de 76 passes tentados, passou a jogar de forma mais avançada até o fim do jogo.
Durante toda a partida o Liverpool manteve o controle. Não contou com um trio de ataque muito inspirado, principalmente Mané que teve uma atuação muito abaixo das de costume. Firmino deu assistência para Salah, mas ainda falta deixar sua marca. O meio formado por Keita, que se adaptou muito rápido ao futebol inglês e é titular incontestável, Wijnaldum e Milner, controlaram a faixa central do campo. Na defesa, Van Dijk e Gomez fizeram mais uma boa atuação e os laterais Robertson e Arnold levaram muito perigo ofensivamente e não compremeteram na defesa.
Já o Brighton, em nada pareceu com aquele time que vencer o Manchester United na última rodada, em casa, por 3x2. Jogando fora de casa, a proposta obviamente seria se defender, ainda mais contra um time como o Liverpool. Mas a equipe de Chris Hughton pouco criou e não ofereceu muitos riscos aos Reds. Segunda derrota em 3 jogos dos Seagulls no campeonato.
O Liverpool mantém 100% de aproveitamento e recupera a liderança da Premier League. Os Reds se mantém como principal adversário do Manchester City.
Estatísticas do jogo retiradas do site www.espn.com.br
Abração,
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