Inoperante



Foram 21 finalizações Rubro-Negras contra 3 do Alvinegro. 6 finalizações no gol corintiano e nenhum perigo levado ao gol de Diego Alves. O Flamengo teve 12 escanteios a seu favor e o Corinthians nem um sequer. No fim, 76% de posse de bola pra equipe de Barbieri e 24% para a equipe de Jair Ventura. Olhando esses números fica nítido o domínio do Flamengo durante os 90 minutos, mas isso não se converteu em chances claras de gol.

No primeiro tempo o Flamengo ainda poderia ter levado um gol em oportunidade desperdiçada por Clayson, após erro bizarro de Paquetá que, mais uma vez, não jogou nada. Tanto esforço, tanta novela, post em rede social pra não contribuir em campo. Parece que o menino de antes da Copa ainda não acordou, está hibernado.

Vitinho ainda não disse a que veio, Réver continua irritando toda a Nação e quem também não contribui é Uribe, que tem na cabeçada seu ponto forte mas não tem em campo um jogador capaz de cruzar uma bola decente. Pará é um lateral limitado também, mas sabe cruzar, só que ele é obrigado a trabalhar com um técnico que vai morrer abraçado com Rodinei. É incrível como um jogador desse nível é titular e recebe tanta confiança de um treinador. Haja paciência.

Durante os 90 minutos o Rubro-Negro foi quem teve mais volume. O Corinthians abdicou completamente do jogo e no segundo tempo não deu um chute sequer ao gol. Só que do que adianta ter tanto volume de jogo? O Flamengo não tem repertório, é previsível. Toca de um lado pro outro até tentar a bola aérea que nunca dá em nada. Foram 32 bolas alçadas na área hoje sem sucesso. Inacreditável. Assim, se mantém a sina Rubro-Negra de tocar pra lá e pra cá e não converter em nada. É o arame liso, aquele que cerca o adversário e não o machuca, não o fere.

O Corinthians não é um time que amedronte o adversário, não vive boa fase e não lembra em nada o time campeão ano passado. Dá pra chegar na Arena e vencer, voltar com a classificação. Mas pra isso acontecer, o Flamengo precisa entender que posse de bola não quer dizer nada. O que conta, no fim das contas, é a bola na rede.

Abração,
Gabriel Miranda

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